quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CURSO PREPARATÓRIO PARA A ENTRADA DE GRADUADOS DE ORIGEM POPULAR EM MESTRADO E DOUTORADO ACADÊMICO.

Escrito por Karla Leandro Rascke
Qui, 08 de Dezembro de 2011 21:56

Na terça-feira (6), o Observatório de Favelas e a Redes de Desenvolvimento da Maré publicaram o edital de seleção para o projeto Novos Saberes, curso preparatório para a entrada de graduados de origem popular em mestrados e doutorados acadêmicos, nas áreas de ciências humanas. As inscrições vão da data de lançamento ao dia 12 de janeiro de 2012. Terão prioridade na seleção os candidatos de origem popular, que vivem ou já tenham vivido em favelas e periferias, se declarem negros ou indígenas, tenham estudado em escolas públicas na maior parte de sua formação e não possuam na geração anterior de suas famílias pessoas que obtiveram diploma universitário. O projeto Novos Saberes tem entre os seus principais objetivos qualificar intelectuais comprometidos com a busca por um ideal de cidade mais justo e, portanto, prontos a formular novas perguntas que abram caminho para avanços nos conhecimentos sobre questões sociais e urbanas; e contribuir para ampliar a multiplicidade dos perfis socioeconômicos e raciais de estudantes matriculados nos programas de pós-graduação stricto sensu de bem conceituadas universidades brasileiras.
Nos 10 meses de curso, cujas aulas acontecerão nas sedes do Observatório de Favelas e da Redes, ambas na Maré, serão ministrados conteúdos sobre metodologia de pesquisa, produção de texto acadêmico e língua estrangeira instrumental (inglês, francês e/ou espanhol) - conhecimentos geralmente exigidos como pré-requisitos para o acesso a programas de mestrado e doutorado.

No início do projeto será realizado um seminário temático reunindo acadêmicos, representantes da sociedade civil organizada, profissionais de educação, estudantes e demais interessados, para debater os desafios e perspectivas da educação e a entrada de estudantes oriundos de favelas e periferias urbanas no ainda restrito universo da pós-graduação brasileira. Na oportunidade, os alunos serão apresentados a uma rede de acadêmicos que os apoiará na produção de seus respectivos projetos de pesquisa.

As duas organizações responsáveis pelo curso também pretendem inaugurar uma biblioteca que, além de atender a demanda dos estudantes, deve se tornar uma referência no que diz respeito à bibliografia de temas sociais e urbanos.

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O EDITAL DE SELEÇÃO

Mais informações:

Comunicação institucional do Observatório de Favelas
Tel.: (21) 3105 0204 / (21) 3888 3230
E-mails: comunicacao@observatoriodefavelas.org.br , thiago@observatoriodefavelas.org.br , raika@observatoriodefavelas.org.br

Comunicação institucional da Redes da Maré
Email: cecí lia@redesdamare.org.br Tel.: (21) 3105 5531 (falar com Cecília Olliveira)


Para entender mais...
O papel da universidade na produção de representações da favela e as principais dificuldades enfrentadas por estudantes de origem popular para entrar na pós-graduação

Sobretudo, na década de 1970, com o desenvolvimento dos programas de pós-graduação, a universidade brasileira assume a posição de ator de grande prestígio no que diz respeito à produção representações sobre as favelas, exercendo a partir de então significativo impacto no entendimento que se tinha destes locais.

Segundo a socióloga Lícia Valladares, em 1992, só o Rio de Janeiro tinha 10 programas de pós-graduação, nos quais as questões urbanas tinham espaço de destaque nas áreas de sociologia, antropologia, ciência política, história, geografia, planejamento urbano, medicina social, arquitetura e urbanismo, entre outros. Em 2001, de acordo com a mesma autora, eram 19 os programas.

O crescimento dos programas de pós-graduação que desenvolvem linhas de pesquisa concentradas nas questões sociais e urbanas, paralelo ao expressivo crescimento geral da oferta de vagas em programas de pós-graduação stricto sensu nos últimos 10 anos, é, entretanto, contrabalançado por dados não tão animadores. Basta olhar para as informações mais recentes sobre a quantidade de doutores por 100 mil habitantes no país. Estas dão conta de que, atualmente, em nosso país são 1,4 doutores a cada mil habitantes, enquanto, na Suíça, por exemplo, esse número é de 23, na Alemanha, 15,4 e, nos Estados Unidos, 8,4.

O quadro revela que o acesso a este campo de disputas em torno do conhecimento e de legitimação de representações sobre a cidade e as questões sociais que é a universidade permanece restrito a um pequeníssimo número de indivíduos que constituem, sem dúvida, uma elite intelectual.

As dificuldades de acesso a este restritíssimo grupo são maiores ainda para os graduados de origem popular e envolvem dimensões socioeconômicas, culturais e institucionais. Dentre os principais obstáculos ao acesso de graduados de origem popular à pós, pode-se, a princípio, destacar:

a) a necessidade de ampliação de seu capital social: o graduado precisa estar inserido em redes onde circulam informações que, uma vez acessadas, permitirão o traçado de estratégias para multiplicar as chances de aprovação nos processos seletivos;

b) a dificuldade de acesso ao capital cultural comum a grupos de classe média e alta, como o domínio de língua estrangeira (pré-requisito para ingresso na maioria dos mestrados e doutorados);

c) a dificuldade financeira para adquirir a bibliografia exigida nos editais dos processos seletivos;

d) Pouco domínio da linguagem acadêmica, já que a maioria destes estudantes sai da universidade sem necessariamente passar pela experiência da pesquisa.

Portanto, assim como os pré-vestibulares comunitários na década de 1990 têm contribuído de forma decisiva para entrada de estudantes de origem popular na universidade, hoje, o projeto Novos Saberes pretende criar condições para que o mesmo se repita nos mestrados e doutorados destas instituições de ensino.

Fonte: Observatório de Favelas

COMO CURAR UM RELACIONAMENTO...

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br

Quando uma relação vai mal, não importa o tipo de relacionamento, naturalmente uma ou as duas partes começam a gerar conflitos os quais normalmente se manifestam na forma de mágoas, reclamações, cobranças, controle, censura, distanciamento, irritação, entre outras.

É compreensível entendermos que quando não estamos felizes com a outra parte, tenhamos o costume de nos lamentar e até desabafar para as pessoas mais próximas, o quanto estamos desconfortáveis com a determinada situação. Esse comportamento revela o que podemos dizer como sendo o hábito da maioria das pessoas que passam por tais situações. Contudo, precisamos definitivamente explicar que esse talvez seja o pior entre todos os erros. Pior ainda que o próprio conflito e as desavenças em si são as críticas e as lamentações que envolvem o relacionamento, porque quando estamos agindo assim, estamos reforçando nosso ponto de atração* naquela sintonia de conflitos e críticas, e, por conta da lei da atração**, acabamos atraindo mais situações as quais vamos nos sentir mal, além de que, reforçaremos o comportamento negativo da pessoa a qual estamos criticando.
O foco dos seus pensamentos e sentimentos sempre se expandirá. Aquilo que você pensa e sente está sempre relacionado àquilo que você atrai para a sua vida, portanto, quando você reclama de algo que vai errado na relação, você está contribuindo maciçamente para a sua ruína. O segredo para mudar isso tudo? Amor, admiração e valorização dos aspectos positivos da outra pessoa...
É fácil? Não.
É possível? Sim.
Funciona mesmo? Faz um milagre...

A dica é simples: entre centenas de aspectos negativos que você facilmente encontrou na pessoa a qual vem enfrentando uma série de conflitos -seja com o marido, esposa, chefe, funcionário, irmão, irmã, vizinho, filho ou qualquer relação que seja- encontre os seus aspectos positivos. Escolha alguns comportamentos que são exemplares naquela pessoa. Pode ser que você tenha realmente que fazer um grande esforço para encontrar qualidades naquela pessoa, mas valerá a pena.

Anote essas qualidades em um papel e guarde com você. Todas as vezes que surgir em você uma vontade grande de criticá-la ou de se magoar com alguma atitude dela, lembre-se do papel e leia as suas principais qualidades. Nos primeiros dias, o esforço será grande, mas logo em seguida os resultados virão. Mantenha a disciplina de jamais criticá-la e sempre que essa vontade incontrolável surgir, lembre-se do papel e leia as qualidades daquela pessoa. Depois de alguns dias fazendo essa prática, tanto você quanto essa pessoa passarão por mudanças incríveis e rapidamente um milagre acontecerá em suas vidas.

A força da admiração, do respeito e do amor pelo comportamento de uma pessoa, favorece que ela continue a expressar mais e mais aquela qualidade positiva. Além disso, com o seu ponto de atração sintonizado no amor e na admiração, você atrairá o que para a sua vida?
Obviamente mais amor e mais admiração!
Não critique, modifique. Treine a sua capacidade de perceber os aspectos positivos das pessoas, concentre-se neles sempre que os conflitos surgirem. Esse é o segredo do sucesso nos relacionamentos e, assim, você também conseguirá curar qualquer conflito, porque nada que seja negativo consegue resistir ao poder do amor!

*Seu ponto de atração é o seu estado de espírito ou sua vibração pessoal.
** Você atrai e manifesta em sua vida a essência dos seus pensamentos e sentimentos. O que você pensa e o que você sente sempre atrairão situações de mesma semelhança na sua realidade material.

Ouça ou baixe o áudio sobre Relacionamentos do programa Sintonia de Luz com Bruno J. Gimenes
Texto revisado

domingo, 2 de outubro de 2011

REFLEXÃO PSICO POLÍTICA !

As sociedades contemporâneas estão gerando um combustível altamente inflamável que flui nos subsolos da vida coletiva. Trata-se de um combustível constituído pela mistura de quatro componentes: a promoção conjunta da desigualdade social e do individualismo, a mercantilização da vida individual e coletiva, a prática do racismo em nome da tolerância e o sequestro da democracia por elites privilegiadas, com a consequente transformação da política na administração do roubo “legal” dos cidadãos e do mal estar que provoca.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CONCURSO !

Fundação Saúde abre concurso público para 4.554 vagas incluindo negros e índios
28/09/2011

Ceperj inicia inscrições em seu site nesta quinta-feira com prazo até 26 de outubro
Devido à urgência em sanar os problemas no setor hospitalar do Estado do Rio de Janeiro, a Fundação
Saúde está realizando concurso para contratação em empregos públicos de
níveis superior e médio técnico, com salários que chegam a R$ 6.077,43.
As partir das 10h desta quinta-feira (29/09), a Fundação Ceperj
(Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores
Públicos do Rio de Janeiro), a organizadora, disponibiliza em seu site– www.ceperj.rj.gov.br - as
fichas de inscrição que devem ser preenchidas até as 23h59 de 26 de
outubro. São oferecidas 4.554 vagas, sendo 20% destinados a negros e
índios e 5% aos portadores de deficiência.

Médicos de várias
especialidades e técnicos de várias áreas de atuação trabalharão nos
Hospitais de Urgência e Emergência, Institutos de Saúde, Unidades de
Pronto Atendimento (UPA’s) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu), sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O
diretor de Concursos e Processos Seletivos da Fundação Ceperj aconselha
os interessados a fazerem logo suas inscrições no site da organizadora,
não deixando o procedimento para os últimos dias, evitando sobrecarga no
sistema de processamento de dados. Segundo ele, a expectativa é de que
este concurso atraia milhares de candidatos.

Os rendimentos
para os empregos de nível médio técnico são de R$ 1.210,93; para os
cargos de nível superior com várias áreas de atuação chegam a R$
2.402,64; e para o emprego de médico com várias especialidades os
salários são de R$ 6.077,43.

A estratégia desta seleção terá
duas etapas: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório
para todos os empregos; e avaliação de títulos, de caráter estritamente
classificatório, somente para os empregos de nível superior. O prazo de
validade do concurso será de um ano, contado da data da publicação de
sua homologação - de competência da Fundação Saúde - podendo ser
prorrogado uma única vez e por igual período, a critério da
Administração.
O
valor da taxa de inscrição para o emprego de médico é de R$ 150; para
as outras carreiras de nível superior custa R$ 100 e para as de nível
médio técnico, R$ 50. Depois de preencher todos os dados
necessários, o candidato deverá imprimir o boleto bancário
disponibilizado ao término do procedimento. O pagamento da taxa poderá
ser efetuado em qualquer agência bancária, dando preferência às agências
do Banco Itaú, obrigatoriamente por meio do boleto. Importante frisar
que a inscrição só será efetivada depois de a instituição bancária
confirmar o pagamento.
http://www.fesp.rj.gov.br/

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Corrupção na saúde do RJ !!!

privatização da Saúde
14/09/2011

Email1

Projeto de Lei 767/2011, enviado à Alerj pelo governador Sérgio Cabral, autoriza a gestão privada da rede estadual por meio das Organizações Sociais. Para garantir a aprovação do projeto, governo convocou a PM e o batalhão de choque, que impediram a entrada e agrediram os manifestantes contrários a privatização da saúde pública no Rio de Janeiro.



Por Alessandra Camargo, do Rio de Janeiro (RJ)



A situação da saúde no Estado do Rio de Janeiro é uma vergonha. Os servidores estaduais são obrigados a trabalhar em vários empregos para poder pagar suas contas e dar dignidade a sua família. Já a população sofre com a falta de atendimento, medicamentos, profissionais e leitos. Ainda sim, a saúde recebeu mais um duro ataque do governo estadual, com aprovação do PL 767/2011 nesta terça-feira, 14 de setembro.



O projeto havia sido enviado em regime de urgência pelo governador Sérgio Cabral, para que tivesse uma votação única. Chegou a entrar na pauta de votação em agosto, mas recebeu 307 emendas, um recorde na história da Alerj. E enfrentou a resistência dos ativistas e profissionais da saúde, que ocuparam as galerias da Alerj e gritavam “privatização é coisa de ladrão”. Contudo, após uma série de reuniões a portas fechadas do governador com os deputados, o projeto de lei retornou a votação, e foi aprovado nesta terça-feira.



A votação foi folgada, com 49 votos a favor e somente 12 contra. Enquanto do lado de dentro os deputados entregavam a rede estadual aos empresários da saúde, do lado de fora estavam os manifestantes, impedidos de entrar. Gritavam incansavelmente, chamando Cabral de “fascista, covarde e ladrão”. Na tentativa de impedir a entrada dos deputados para a votação, os manifestantes fizeram uma corrente humana que só foi rompida pela policia e pelos seguranças com muita truculência, socos, empurrões e spray de pimenta nos olhos.



Em um dos diversos atos de covardia e violência que marcaram a intervenção da política e dos seguranças da Alerj, um manifestante foi aprisionado,por cerca de 30 minutos no interior da Alerj. Ao sair, tinha ferimentos vísiveis, em consequência de agressões. O mesmo foi coagido pela polícia para evitar repercussão, principalmente junto à imprensa, sendo expulso do local.



Privatização



As Organizações Sociais (OS´s) são empresas privadas que administram os serviços públicos pela lógica de mercado e com financiamento pago pelo dinheiro público, ou seja, contribuições e impostos dos trabalhadores. Representam ataques aos usuários e trabalhadores da saúde, pois administram o setor a partir de políticas de extinção do funcionalismo público, perda de direitos trabalhistas, estabelecimento de metas de produção para os trabalhadores e não realização de processos licitatórios.



Um dos sinais mais vísiveis desta “administração” é a criação de portas duplas de entrada. Ou seja, portas para a população, diretamente pelo SUS, e outra portaria, que passa a atender pacientes de convênios médicos e planos de saúde. Esta “entrada dupla” já é realidade em diversos hospitais públicos, principalmente na capital e em outras cidades de São Paulo, onde esta política foi implementada intensamente por administrações tucanas e petistas.



Hospitais universitários



É preciso repudiar e lutar com todas as forças contra esta política de ataques orquestrada pelos governos. Enquanto Cabral privatizava a saúde estadual, o prefeito Eduardo Paes privatizava a aposentadoria dos profissionais de educação na Câmara de Vereadores. Mesmo com forte resistência, o prefeito conseguiu a aprovação do PL 1005, que libera a capitalização do Fundo de Previdência e retira direitos dos servidores municipais.



Em Brasília, Dilma tentava aprovar o PL 1749/ 2011 que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), e que, na prática, privatiza a gestão dos hospitais universitários. A votação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados foi impedida pelos servidores da Fasubra, que estão em greve há mais de 100 dias e ocuparam o auditório.



É necessário seguir o exemplo dos trabalhadores e da juventude árabe e europeia e ir às ruas. No Rio de Janeiro, devemos unificar a luta: saúde, bombeiros, que ontem tiveram dois líderes presos, em um grande aparato policial, e profissionais da educação. Pois a única ferramenta dos trabalhadores é a luta. A votação desta terça demonstra que este Parlamento, em sua ampla maioria, está no bolso de Sergio Cabral. É preciso lutar nas ruas, pelo SUS 100% estatal, gratuito e de qualidade.

domingo, 21 de agosto de 2011

GOVERNADOR DO RIO SERGIO CABRAL ENVIA PROJETO DE PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE PARA ALERJ.

GOVERNADOR DO RIO SERGIO CABRAL ENVIA PROJETO DE PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE PARA ALERJ.
por Maria Ivone Ivone Suppo a Domingo, 21 de Agosto de 2011 às 14:19
Deputada Estadual Janira Rocha fala sobre o projeto de lei feito pelo governador que quer privatizar a sáude no estado.
No último dia 16 de agosto o governador Sergio Cabral enviou à Assembleia Legislativa (Alerj) projeto de lei que permite entregar a gestão dos hospitais públicos estaduais às chamadas Organizações Sociais (OS). A proposta começa a ser discutida pela Alerj nos próximos dias. O modelo é semelhante ao que já vem sendo utilizado em São Paulo e em alguns hospitais do Rio e que levou ao desvio de milhões de reais dos cofres públicos para as OS, sem melhorar o atendimento à população.
A deputada Janira Rocha criticou a proposta do governador. "O que são as organizações sociais? Elas são empresas de saúde privada, que já vem tendo dentro da atual gestão das nossas unidades de saúde um papel de rapina, de envolvimento de várias fraudes, em vários desvios de recursos da Saúde" disse Janira. Ela citou o exemplo de São Paulo que também privatizou a gestão dos hospitais públicos. "O resultado em São Paulo não foi a melhoria do atendimento; não foi superar os problemas que a saúde pública tem, muito pelo contrário, hoje não existem vagas para atender a população nas unidades públicas e muito menos nas unidades particulares. No entanto, o dinheiro continua rodando solto ", denunciou Janira.
A deputada disse que vai lutar com todas as forças contra a proposta do governador. "Não tem alternativa de salvar a vida das pessoas que não seja pela saúde pública", afirmou Janira. Ela disse que vai mobilizar a sociedade, "chamar as comunidades; chamar todo mundo, para garantir que esse projeto não seja aprovado". afirmou Janira.
Ela criticou os que defendem a tese que as OS vão melhorar a gestão da saúde pública. "Isso é uma mentira. Isso já está provado, onde essas organizações sociais entraram, elas não melhoraram nada, muito pelo contrário, elas só pioraram. O que acaba com a saúde são os problemas da corrupção, das fraudes e o do desvio de dinheiro. Isso sim", disse Janira. Ela defendeu a abertura de uma CPI para investigar as denúncias de desvios de recursos e fraudes na saúde estadual. "Quer melhorar a Saúde, vamos fazer primeiro a CPI e depois discutiremos gestão. Se a gestão tem que ser mudada, se a gestão está na mão de gente incompetente, o governador Sérgio Cabral que entregue seu cargo. Se ele não tem capacidade para fazer com que a Saúde no Rio funcione, que entregue seu cargo. Se o secretário de Saúde não tem capacidade para gerir a pasta, que entregue seu cargo e não venha para cá querer entregar a Saúde pública, bancada com o dinheiro do povo trabalhador, para empresas privadas", afirmou Janira.
Reportagem : Vinicius Oliveira
Sindsprev comunitário Santo Aleixo.

domingo, 24 de julho de 2011

CIRURGIA GRATUITA NA UFRJ !!!

CIRURGIA GRATUITA DIA 06 E 07 DE AGOSTO - REPASSEM ... POR FAVOR
Cirurgias gratuitas de lábio leporino e fenda palatina, 6 e 7 de agosto, no Hospital do Fundão-UFRJ. Tel 21- 71523855 - Eles dao alojamento para pacientes e acompanhantes

sábado, 9 de julho de 2011

ABRIGOS E CONSULTORIAS PARA MULHERES.

Central de Atendimento à Mulher: Ligue 180
Atendimento à Mulher 24 horas por dia. De qualquer telefone, público, fixo ou celular, a qualquer hora e de qualquer lugar do país, mulheres e homens podem ligar pedindo ajuda, denunciando a violência.
Disque Mulher: (21) 2299-2121
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres
Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Edifício – sede, 2° andar, sala 200
CEP – 70047-900 – Brasília – DF
Telefones: (61) 2104-9377 e 2104-9381
Fax: (61) 2104-9362 e 2104-9355
http://www.spmulheres.gov.br
http://200.130.7.5/spmu/atendimento/atendimento_mnulher.php
E-mail: spmulheres@spmulheres.gov.br
Superintendência de Direitos da Mulher
Orientação e encaminhamento Jurídico e/ou Psicológico às mulheres em geral e às funcionárias do Governo do Estado em especial, para assistência jurídica àquelas residentes na área de abrangência da Comarca da Capital e com renda mensal de até cinco salários mínimos.
http://www.cedim.rj.gov.br/cedim.htm
E-mail: cedim@cedim.rj.gov.br
Rua Camerino, 51 - Centro – RJ
Telefax: 2299-2411 e 2299-2412
O Foro da Comarca da Capital compreende as seguintes regiões administrativas: I – Portuária; II – Centro; III – Rio Comprido; IV – Botafogo; V – Copacabana; VI – Lagoa; VII – São Cristóvão; VIII – Tijuca; IX – Vila Isabel; XXI – Ilha de Paquetá; XXIII - Santa Teresa e XXVII – Rocinha.

Rio de Janeiro
Centro de Referência de Mulheres da Maré (UFRJ)
Rua 17, Vila do João - Maré (anexo ao Posto de Saúde)
Tel/ Fax: (21) 3104-9896
www.cfch.ufrj.br/crmm
E-mail: equipe.crmm@cfch.ufrj.br
Horário de Atendimento: 2ª à 6ª feira das 9h às 17h
Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher - ISJV
Av Erasmo Braga, 115 lâmina II, Centro – Rio de Janeiro
E-mail captec01jvdsm@tj.rj.gov.br
Tel: (21) 3133-2771/3133-2744
Abrange a área da Barra da Tijuca ao Centro
Segundo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher - IISJV
Tel: 2413-5502/3551-7930 Ramais: 26 (Serviço Social) e 28 (Psicologia)
E-mail: captec02jvdsm@tj.rj.gov.br
Abrange os bairros de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz
No caso dos Juizados, no horário noturno, dirigir-se ao plantão judiciário que funciona vinte e quarto horas do tribunal de justiça inclusive nos fins de semana.
Centro Integrado de Atendimento à Mulher Márcia Lyra
Funciona de 2ª a 6ª feira, das 09 às 16h (2ª,3ª e 5ª para a primeira vez, 4ª e 6ª marcadas e grupos de reflexão, jurídicos e de família
Rua Regente Feijó, 15 – Centro – RJ
Tels. : (21) 2299-2122
Fax: (21) 2299- 2120
email: ciam@cedim.rj.gov.br
www.cedim.rj.gov.br
Rio Mulher
Rua Benedito Hipólito, 125 - Praça Onze - Centro
Tel.: (21) 2503-4622/2222-0861 - Ramais: 205 e 206
Ouvidoria: 2503-4625 (até as 19h)
Site: www.rio.rj.gov.br/riomulher
E-mail: rio_mulher@pcrj.rj.gov.br
Horário de atendimento: 2ª a 6ª das 08 as 17h
Casa Abrigo Maria Haydée Pizarro Rojas
Encaminhamento: Através do Rio Mulher
Tel.: (21) 2222-0861 - Ramais 205, 206, 228, 231
Casa Abrigo Lar da Mulher – Rio de Janeiro
Encaminhamento: Através do Disque Mulher
Tel: (21) 2299-2121
Disque defesa da Mulher 2253-1157
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - Centro
Av: Visconde do Rio Branco, 12 - Centro
Tels: (21) 3399-3370 / 3399- 3371 / 3399-3373
Referência: Próximo da Praça Tiradentes
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - Jacarepaguá
Rua Henriqueta, 197 – Tanque
Tels: (21) 3399-7580/ 3399-7581/ 3399-7585/ 3399-7587/3399-7583
Fax: 3392-2186
Referência: Rua do Posto de Saúde, Corpo de Bombeiros e da CEDAE
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - Oeste
Av: Maria Tereza, 08 - 2º andar - Campo Grande
Tels: (21) 3399-5711 / 3399-5718 / 3399-5710
Referência: Pegar entrada para estrada do Mendanha na Avenida Brasil. Próximo ao Hospital Rocha Faria. Ao lado do viaduto das Sendas (35ª DP)
Barra Mansa
Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher de Barra Mansa
Rua Oscar da Silva Marins, 252 - Centro - Barra Mansa - RJ
Tels: (24) 3322-8436 / 3322-8098 / 3323-0436 (CRAS)
Fax: (24) 3322-3912
E-mail: admprosocial@barramansa.rj.gov.br
Horários de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 17h
Referência: Rua do Ambulatório da Santa Casa. Funciona dentro da Secretaria de Promoção Social de Barra Mansa.
Belford Roxo
Centro de Referência e Atendimento à Mulher de Belford Roxo
Av. Joaquim da Costa Lima, 2.490 - Santa Amélia - Belford Roxo
Tel: (21) 2761-5845 / Fax: 2761-6604
email: coordenadoriadamulher@gmail.com
www.belfordroxo.rj.gov.br
Horário de Atendimento: 2ª à 6ª feira das 9h às 16:00h
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - Belford Roxo
Alameda Retiro da Imprensa, 800 – Nova Piam
Tels: (21) 3399-3980 / 3399-3981/3399-3982/3399-3987
Referência: após o Habbib´s, primeira à direita e primeira à esquerda
Campos dos Goytacazes
Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher de Campos dos Goytacazes
Rua dos Goytacazes, 257 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ
Tels: (22) 2733-2992 / 2735-3925
Orientações pelo telefone: 0800 2821413
Fax: (24) 2734-9817
E-mail: niam.campos@yahoo.com.br
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 17h
Referência: Funciona na mesma casa da Associação Comunitária de Mulheres de Campos, esquina com a Rua Sete de Setembro
Casa da Mulher Benta Pereira – Campos de Goytacazes
Encaminhamento: Através do NIAM
Tel.: (22) 2735-3925
Duque de Caxias
Centro de Referência e Atendimento à Mulher Vítima de Violência
Av. Brigadeiro Lima e Silva, 1618 - 2º andar - Duque de Caxias
Tel: (21) 2672-6667
e-mail: deca_gr@ig.com.br
Horário de funcionamento: 09:30 as 17 horas de 2ª a 6ª
Referência: Dentro da Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho em frente a Caixa Econômica Federal e perto do Banco do Brasil, Praça Humaitá.
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - Duque de Caxias
Rua Tenente José Dias, 344 – Centro
Tels: (21) 3399-3711/ 3399-3708
Referência: em frente ao Colégio Santo Antônio e mercado Guanabara
Mesquita
Casa da Mulher
Rua Egídio, 1459 - Vila Emil – Mesquita
Tel: (21) 3763-6093
email: camm@mesquita.rj.gov.br
www.mesquita.rj.gov.br
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 17h
Referência: Perto do Cemitério Jardim da Saudade, na rua da empresa de ônibus Mirante
Niterói
CODIM - Coordenação dos Direitos das Mulheres
Rua Cônsul Francisco Cruz, 49 – Centro
Tels: (21) 2719-3047 / 2620-1993
email: codim-nit@hotmail.com
Horário de atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 18h
Referência: Próximo a Universidade Salgado de Oliveira
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - Niterói
Av. Ernani do Amaral Peixoto, 577
Tels: (21) 3399-3700 / 3399-3702 / 3399-3703
Referência: Em frente ao Fórum, no prédio da 75ª DP
Nova Friburgo
CREM - Centro de Referência da Mulher de Friburgo
Av. Alberto Braune, 223 - Centro - Friburgo
Tel/ Fax (22) 2525-9226
email: crem@gigalink.com.br
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 18h
Nova Iguaçu
Núcleo de Referência e Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência
Rua Bernardino de Mello, 1895 salas 43 e 44
Tel: (21) 2668-6383/2698-2562
Site: www.prefeituradenovaiguaçu.com.br
e-mail: elineia.4@gmail.com
Referência: Dentro do Posto de Saúde Vasco Barcelos
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 17h
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - Nova Iguaçu
Rua Joaquim Sepa, 180 - Marco II – Nova Iguaçu
Tels: (21) 3399-3720 / 3399-3721/3399-3718/3399-3726/2667-4121
Referência: dois pontos de ônibus depois da faculdade de Nova Iguaçu, próximo ao supermercado Novo Mundo na rua da loja Esquina dos Pisos
Petrópolis
Centro de Referência
Rua Santos Dumont, 100 – Centro - Petrópolis
Tel: (24) 2243-6212
site: www.petropolis.rj.gov.br
E-mail: cram@petropolis.rj.gov.br
Horário de funcionamento: 09 as 16h
Referência: Funciona no Instituto da mulher, da criança e do adolescente Olga Benário
Queimados
Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher de Queimados
Rua Otília, 1504 - Centro
Tel.: (21) 2663-2251
E-mail: semas.queimados@gmail.com
Atendimento: 2ª a 6ª feira das 9h às 17h
Quissamã
Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher de Quissamã
Rua Conde de Araruama, 425 - Centro – Quissamã
Tels: (22) 2768-9300 / 2768-9359 / 2768-9455
Tel: (22) 2768-9300 - Ramal 9455
Horário de Atendimento: 2ª à 6ª feira das 8 às 11:30h/13:30 as 17h
Resende
Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher de Resende
Rua Pandiá Calógeras, 51
Jardim Jalisco – Resende –RJ
Tels: (24) 3360-9824
Plantão 24h no celular (24)9869-9116
E-mail: niamresende@yahoo.com.br
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 17h
Rio das Ostras
Centro de Referência - Casa da Mulher
Rua Jandira de Morais Pimentel, 44 - Centro - Rio das Ostras
Tel: (22) 2771-3125
E-mail: casadamulher@riodasostras.rj.gov.br
Referência: Na rua da Secretaria de Fazenda
São Gonçalo
CEOM - Centro de Orientação à Mulher Zuzu Angel
Rua Camilo Fernandes Moreira, s/n - Neves - São Gonçalo
Tels: (21) 3707-0640
E-mail: ceom.zuzuangel@bol.com.br
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher - São Gonçalo
Av. 18 do Forte, 578 - Mutuá
Tels: (21) 3399- 3730 / 3399-3733/3399-3734
Referência: Entrada do Clube Mauá, ao lado da 72ª DP
Teresópolis
Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher de Teresópolis
Av. Delfim Moreira, 213 - Várzea - Centro - Teresópolis
Tel: (21) 2643-4237/2643-4761 (Secretaria da Mulher)
E-mail:commulher.tere@yahoo.com.br
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 09h às 18h
Três Rios
Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher de Três Rios
Rua Padre Conrado, 156 - Centro - Três Rios - RJ
Tels: (24) 2252-0058 / (24) 8812-5556
E-mail: secpsocial@yahoo.com.br/ciamtr@yahoo.com.br
Horário de Atendimento: 2ª a 6ª feira das 8h às 17h
Volta Redonda
Casa da Mulher Berta Lutz
Av. Sávio Gama, 623 Retiro – Volta Redonda
Tel: (24) 3347-2390/0800230366
E-mail: cmulher@portal.com.br
Horário de Atendimento: 2ª à 6ª feira das 7h às 17h
Casa Abrigo Deiva Rampini – Volta Redonda
Encaminhamento: Através da Casa da Mulher Berta Lutz
Tel.: (24) 3339-9143
Delegacia Especializada de atendimento à Mulher
Rua General Nilton Fontoura, 540 - Jardim Paraíba
Tels: (21) 3399-9140 /3399-9145
(21)3399-9142 (09 as 19h)/3399-9143 (plantão), (24) 3337-9178/3337-9524
Referência: Rua atrás da 93ª DP

domingo, 19 de junho de 2011

É UM ABSURDO!!!I BISPO CATÓLICO CULPA MULHERES POR ESTUPRO!!!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Bispo dz que estupro só é possível com o consentimento da mulher




Bíspo de Guarulhos, Luiz Gonzaga Bergonzini, diz que mulheres mentem ao dizer que foram estupradas. Ele acusa que a mentira seria apenas para conseguir liberação da lei para pratica do aborto.


"Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima... É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil", comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. "Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre... Há os casos em que não é bem violência... [A mulher diz] 'Não queria, não queria, mas aconteceu...'", diz. "Então sabe o que eu fazia?" Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. "Eu falava: bota aqui", pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. "Entendeu, né? Tem casos assim., do 'ah, não queria, não queria, mas acabei deixando'. O BO é para não facilitar o aborto", diz.

A posição do bíspo é um uma tentativa de dificultar o aborto nas cidades da grande São Paulo.

O bíspo Luiz Gonzaga é um claro exemplo da mistura de politica com religião, e usa de sua influência em fiéis para mudar votos e opiniões da massa. Como foi o caso de seu discurso contra a presidenta Dilma, em que ele fez "pregações" contra as intenções da candidata e espalhou folhetos por várias igrejas. Ato que resultou na derrota do PT na cidade de Guarulhos.

Fonte:
http://www.domluizbergonzini.com.br/

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO? O RIO DE JANEIRO CONTINUA SENDO?

NA REALIDADE ATUAL DO RIO DE JANEIRO, TIRANDO AS PAISAGENS É PRATICAMENTE UTÓPICO VER-MOS TANTA BELEZA.ESTAMOS VIVENDO UM COLAPSO COLETIVO EM TODOS OS SETORES PÚBLICOS,HOSPITAIS QUE NÃO FUNCIONAM, ESTRUTURAS QUE SÃO APENAS DINOSSAUROS EM NOSSOS CARTÕES POSTAIS,SEM PROFISSIONAIS E QUANDO VEMOS ALGUNS SÃO TERCEIRIZADOS,CONCURSOS PÚBLICOS? ESTABILIDADE? SÓ PARA ARRECADAR FUNDOS PARA OS COFRES PÚBLICOS. SABÍAMOS A FUNÇÃO DE CADA ÓRGÃO DO GOVERNO HOJE TEMOS A TAL DA INTERSSETORIALIDADE QUE SÓ SERVE PARA NÃO ENTENDERMOS QUEM É O VERDADEIRO RESPONSÁVEL ...AS ESCOLAS PÚBLICAS? PARECEM PRESÍDIOS, SÓ FALTA A SEGURANÇA MÁXIMA.PROFESSORES ESCRAVIZADOS, ALUNOS INDISCIPLINADOS E SÃO ENCORAJADOS A SEREM ASSIM O QUE ANTES ERA DESOBEDIÊNCIA , AGORA É " AUTO PROTEÇÃO" FALTA RESPEITO E ORDEM POR TODA PARTE.AS CRIANÇAS SÃO EDUCADAS PELOS VIDEOS GAMES E INSTRUÍDAS POR DESENHOS ANIMADOS "ENLATADOS" . A SEGURANÇA PÚBLICA VIROU TERRORISMO, SÃO VERDADEIROS ATENTADOS DIÁRIOS,CALMA! AINDA VEM O PIOR PAGAMOS POR ELES.SE PROTESTAR VAI PRESO E SE RECLAMAR , LEVA TIRO...UMA PARTE DA IMPRENSA É COMPRADA PRA QUE NINGUÉM NOS OUÇA. É O QUE EU CHAMO DE "OMISSÃO DE SOCORRO".DESCULPEM O DESABAFO É QUE SOU MULHER.RS RS RS, NÃO UMA SIMPLES MULHER.SOU UMA MULHER COM AÇÃO E REAÇÃO.

sábado, 28 de maio de 2011

LIVRO: " HISTORIAS INTIMAS " DE : MARY DEL PRIORE

Quando o Brasil era a Terra de Santa Cruz, as mulheres tinham de se enfear e os homens precisavam dormir de lado, nunca de costas, porque “a concentração de calor na região lombar“ excitava os órgãos sexuais. E nos momentos a sós – geralmente no meio do mato, e não em casa, porque chave era artigo de luxo e não era possível fechar as portas aos olhares e ouvidos curiosos –, as mulheres levantavam as saias e os homens abaixavam as calças e ceroulas. Tirar a roupa era proibido. E beijar na boca? Bem... sem pasta e escova de dentes, difícil.

Mas como o proibido aguça mais a vontade, a instituição que mais repreendia os afoitos, ironicamente, acabou se tornando o templo da perdição. Onde as pessoas poderiam se encontrar, trocar risos e galanteios e até ter relações sexuais, sem despertar suspeitas, se não no escurinho... das igrejas?

Casos saborosos como esses são narrados por uma das maiores historiadoras do país, Mary del Priore. Em Histórias Íntimas, ela mostra como a sexualidade e a noção de intimidade foram mudando ao longo do tempo, influenciadas por questões políticas, econômicas e culturais, e passaram de um assunto a ser evitado a todo custo para um dos mais comentados nos dias de hoje.

sábado, 7 de maio de 2011

Realidade social.Parabéns! guerreiras das comunidades do RJ.

Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar
Como fui levando
Não sei lhe explicar
Fui assim levando
Ele a me levar
E na sua meninice
Ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega suado
E veloz do batente
Traz sempre um presente
Prá me encabular
Tanta corrente de ouro
Seu moço!
Que haja pescoço
Prá enfiar
Me trouxe uma bolsa
Já com tudo dentro
Chave, caderneta
Terço e patuá
Um lenço e uma penca
De documentos
Prá finalmente
Eu me identificar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega no morro
Com carregamento
Pulseira, cimento
Relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar
Cá no alto
Essa onda de assaltos
Tá um horror
Eu consolo ele
Ele me consola
Boto ele no colo
Prá ele me ninar
De repente acordo
Olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega estampado
Manchete, retrato
Com venda nos olhos
Legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente
Seu moço!
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato
Acho que tá rindo
Acho que tá lindo
De papo pro ar
Desde o começo eu não disse
Seu moço!
Ele disse que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí
Olha aí!
E o meu guri!...(3x)

sábado, 16 de abril de 2011

síndrome da alienação parental,o que é isso?

Maria Berenice Dias
Desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul
Vice-Presidente Nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM
www.mariaberence.com.br


Certamente todos que se dedicam ao estudo dos conflitos familiares e da violência no âmbito das relações interpessoais já se depararam com um fenômeno que não é novo, mas que vem sendo identificado por mais de um nome. Uns chamam de “síndrome de alienação parental”; outros, de “implantação de falsas memórias”.
Este tema começa a despertar a atenção, pois é prática que vem sendo denunciada de forma recorrente. Sua origem está ligada à intensificação das estruturas de convivência familiar, o que fez surgir, em conseqüência, maior aproximação dos pais com os filhos. Assim, quando da separação dos genitores, passou a haver entre eles uma disputa pela guarda dos filhos, algo impensável até algum tempo atrás. Antes, a naturalização da função materna levava a que os filhos ficassem sob a guarda da mãe. Ao pai restava somente o direito de visitas em dias predeterminados, normalmente em fins-de-semana alternados.
Como encontros impostos de modo tarifado não alimentam o estreitamento dos vínculos afetivos, a tendência é o arrefecimento da cumplicidade que só a convivência traz. Afrouxando-se os elos de afetividade, ocorre o distanciamento, tornando as visitas rarefeitas. Com isso, os encontros acabam protocolares: uma obrigação para o pai e, muitas vezes, um suplício para os filhos.
Agora, porém, se está vivendo uma outra era. Mudou o conceito de família. O primado da afetividade na identificação das estruturas familiares levou à valoração do que se chama filiação afetiva. Graças ao tratamento interdisciplinar que vem recebendo o Direito de Família, passou-se a emprestar maior atenção às questões de ordem psíquica, permitindo o reconhecimento da presença de dano afetivo pela ausência de convívio paterno-filial.
A evolução dos costumes, que levou a mulher para fora do lar, convocou o homem a participar das tarefas domésticas e a assumir o cuidado com a prole. Assim, quando da separação, o pai passou a reivindicar a guarda da prole, o estabelecimento da guarda conjunta, a flexibilização de horários e a intensificação das visitas.
No entanto, muitas vezes a ruptura da vida conjugal gera na mãe sentimento de abandono, de rejeição, de traição, surgindo uma tendência vingativa muito grande. Quando não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-cônjuge. Ao ver o interesse do pai em preservar a convivência com o filho, quer vingar-se, afastando este do genitor.
Para isso cria uma série de situações visando a dificultar ao máximo ou a impedir a visitação. Leva o filho a rejeitar o pai, a odiá-lo. A este processo o psiquiatra americano Richard Gardner nominou de “síndrome de alienação parental”: programar uma criança para que odeie o genitor sem qualquer justificativa. Trata-se de verdadeira campanha para desmoralizar o genitor. O filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. A mãe monitora o tempo do filho com o outro genitor e também os seus sentimentos para com ele.
A criança, que ama o seu genitor, é levada a afastar-se dele, que também a ama. Isso gera contradição de sentimentos e destruição do vínculo entre ambos. Restando órfão do genitor alienado, acaba identificando-se com o genitor patológico, passando a aceitar como verdadeiro tudo que lhe é informado.
O detentor da guarda, ao destruir a relação do filho com o outro, assume o controle total. Tornam-se unos, inseparáveis. O pai passa a ser considerado um invasor, um intruso a ser afastado a qualquer preço. Este conjunto de manobras confere prazer ao alienador em sua trajetória de promover a destruição do antigo parceiro.
Neste jogo de manipulações, todas as armas são utilizadas, inclusive a assertiva de ter sido o filho vítima de abuso sexual. A narrativa de um episódio durante o período de visitas que possa configurar indícios de tentativa de aproximação incestuosa é o que basta. Extrai-se deste fato, verdadeiro ou não, denúncia de incesto. O filho é convencido da existência de um fato e levado a repetir o que lhe é afirmado como tendo realmente acontecido. Nem sempre a criança consegue discernir que está sendo manipulada e acaba acreditando naquilo que lhes foi dito de forma insistente e repetida. Com o tempo, nem a mãe consegue distinguir a diferença entre verdade e mentira. A sua verdade passa a ser verdade para o filho, que vive com falsas personagens de uma falsa existência, implantando-se, assim, falsas memórias.
Esta notícia, comunicada a um pediatra ou a um advogado, desencadeia a pior situação com que pode um profissional defrontar-se. Aflitiva a situação de quem é informado sobre tal fato. De um lado, há o dever de tomar imediatamente uma atitude e, de outro, o receio de que, se a denúncia não for verdadeira, traumática será a situação em que a criança estará envolvida, pois ficará privada do convívio com o genitor que eventualmente não lhe causou qualquer mal e com quem mantém excelente convívio.
A tendência, de um modo geral, é imediatamente levar o fato ao Poder Judiciário, buscando a suspensão das visitas. Diante da gravidade da situação, acaba o juiz não encontrando outra saída senão a de suspender a visitação e determinar a realização de estudos sociais e psicológicos para aferir a veracidade do que lhe foi noticiado. Como esses procedimentos são demorados – aliás, fruto da responsabilidade dos profissionais envolvidos –, durante todo este período cessa a convivência do pai com o filho. Nem é preciso declinar as seqüelas que a abrupta cessação das visitas pode trazer, bem como os constrangimentos que as inúmeras entrevistas e testes a que é submetida a vítima na busca da identificação da verdade.
No máximo, são estabelecidas visitas de forma monitorada, na companhia de terceiros, ou no recinto do fórum, lugar que não pode ser mais inadequado. E tudo em nome da preservação da criança. Como a intenção da mãe é fazer cessar a convivência, os encontros são boicotados, sendo utilizado todo o tipo de artifícios para que não se concretizem as visitas.
O mais doloroso – e ocorre quase sempre – é que o resultado da série de avaliações, testes e entrevistas que se sucedem durante anos acaba não sendo conclusivo. Mais uma vez depara-se o juiz diante de um dilema: manter ou não as visitas, autorizar somente visitas acompanhadas ou extinguir o poder familiar; enfim, manter o vínculo de filiação ou condenar o filho à condição de órfão de pai vivo cujo único crime eventualmente pode ter sido amar demais o filho e querer tê-lo em sua companhia. Talvez, se ele não tivesse manifestado o interesse em estreitar os vínculos de convívio, não estivesse sujeito à falsa imputação da prática de crime que não cometeu.
Diante da dificuldade de identificação da existência ou não dos episódios denunciados, mister que o juiz tome cautelas redobradas.
Não há outra saída senão buscar identificar a presença de outros sintomas que permitam reconhecer que se está frente à síndrome da alienação parental e que a denúncia do abuso foi levada a efeito por espírito de vingança, como instrumento para acabar com o relacionamento do filho com o genitor. Para isso, é indispensável não só a participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, com seus laudos, estudos e testes, mas também que o juiz se capacite para poder distinguir o sentimento de ódio exacerbado que leva ao desejo de vingança a ponto de programar o filho para reproduzir falsas denúncias com o só intuito de afastá-lo do genitor.
Em face da imediata suspensão das visitas ou determinação do monitoramento dos encontros, o sentimento do guardião é de que saiu vitorioso, conseguiu o seu intento: rompeu o vínculo de convívio. Nem atenta ao mal que ocasionou ao filho, aos danos psíquicos que lhe infringiu.
É preciso ter presente que esta também é uma forma de abuso que põe em risco a saúde emocional de uma criança. Ela acaba passando por uma crise de lealdade, pois a lealdade para com um dos pais implica deslealdade para com o outro, o que gera um sentimento de culpa quando, na fase adulta, constatar que foi cúmplice de uma grande injustiça.
A estas questões devem todos estar mais atentos. Não mais cabe ficar silente diante destas maquiavélicas estratégias que vêm ganhando popularidade e que estão crescendo de forma alarmante.
A falsa denúncia de abuso sexual não pode merecer o beneplácito da Justiça, que, em nome da proteção integral, de forma muitas vezes precipitada ou sem atentar ao que realmente possa ter acontecido, vem rompendo vínculo de convivência tão indispensável ao desenvolvimento saudável e integral de crianças em desenvolvimento.
Flagrada a presença da síndrome da alienação parental, é indispensável a responsabilização do genitor que age desta forma por ser sabedor da dificuldade de aferir a veracidade dos fatos e usa o filho com finalidade vingativa. Mister que sinta que há o risco, por exemplo, de perda da guarda, caso reste evidenciada a falsidade da denúncia levada a efeito. Sem haver punição a posturas que comprometem o sadio desenvolvimento do filho e colocam em risco seu equilíbrio emocional, certamente continuará aumentando esta onda de denúncias levadas a efeito de forma irresponsável.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bolsonaro.

QUEM TEM MEDO DE JAIR BOLSONARO?

Jair Bolsonaro


Confesso: tenho medo, muito medo, de gente como esse deputado federal racista e homofóbico, “viúva da ditadura” e defensor do uso de armas de fogo pela população.


O cara pode até ser criminalizado pelos absurdos que falou no “CQC” e ter o seu mandato cassado. Mas o mais grave é que, mesmo que isso ocorresse, ele continuaria pregando o ódio por aí – e, muito provavelmente, com mais ódio ainda.


Bolsonaro é o tipo de imbecil com mentalidade atrofiada. Ele, assim como os neonazistas que defendem a “superioridade branca”, realmente acredita no que diz. E, por isso, é altamente perigoso.


Perigoso porque nada vai fazer ele mudar de ideia. Bolsonaro é um convicto, um fanático, alguém com falhas de caráter impossíveis de serem “consertadas”. Foi doutrinado não para refletir, mas para agir de acordo com seus instintos medievais.


Bolsonaro não está sozinho nessa. Existe muita gente preconceituosa no mundo. Mas tem aqueles que procuram se policiar, se livrar do “monstro”, rever seus conceitos quando são contestados. O deputado pertence à outra categoria: a daqueles que “não têm jeito”.


Devemos, sim, combatê-lo sem dó nem piedade. Porque com certeza ele vai nos combater até que "a morte nos separe".


Postado por marcos guinoza às 16:25 Enviar por e-mail
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Marcadores: preconceito e intolerância 0 comentários:

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Nossa total indignação contra o dep Jair Bolsonaro!

Mulheres, enquanto permitirmos é assim que eles nos tratam.Vamos permaner unidas contra o preconceito e seus filhos.Basta!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Cuidado!!!

 


Geração Sibutramina #2

A segunda parte do post é exatamente a discussão dos motivos que levam as pessoas a consumirem esse tipo de medicamento e do real objetivo deles.

A Sibutramina - e similares, não no sentido político, mas farmacólogico - foi criada com o objetivo de facilitar que pessoas com dificuldade de perder peso - e quando eu digo dificuldade, é, de forma geral, dificuldade METABÓLICA, não psicológica - a fazê-lo. Seu público-alvo, portanto, eram pessoas com distúrbios metabólicos.

A questão é que não estamos lidando com uma sociedade ideal. Estamos lidando com uma sociedade que exerce pressão no sentido da busca de um padrão não só social mas também - talvez, principalmente - físico. A ideia do corpo perfeito - magro, definido, dentes brancos e perfeitos, cabelo liso - é cuspida todos os dias na nossa cara desde...sempre? Desde que lembramos do comercial de margarina? Desde que vemos o mocinho da novela das 9?


É redundante vir com o discurso da ditadura da beleza etc. Vocês todos já sabem do que se trata. Mas, na busca pelo tal padrão, também estamos lidando com jovens de 15, 16 que talvez nem estejam acima do peso, mas que se consideram 'gordos' por não se encaixarem na foto da modelo photoshopada da revista Marie Claire. E aí, quando você tem o medicamento 'milagroso', isento (?) de riscos, por que não usá-lo para atingir uma meta 'pessoal' de beleza?

Vivemos em uma geração que está bombardeada pela 'mercantilização da saúde' (ih, será que alguém vai me chamar de marxista agora?), em que tudo pode ser depositado numa pílula. Em uma solução simples, rápida, eficaz, sem dor. Não só os medicamentos para emagrecer, como a Sibutramina, mas também os anabolizantes, os medicamentos para memória, os antidepressivos e ansiolíticos (Prozac? Rivotril? Lexotan?), é uma pressão generalizada para o CONSUMO de produtos que podem te 'ajudar' a se igualar com o padrão, a ter aquela barriguinha, aquele cabelo...

Não se enganem, porém, que isso é um fenômeno do século XXI. Já acontece há muito mais tempo que isso, a diferença é que agora existem outros meios - derivados também do grande avanço científico-tecnológico - para exercer essa influência. Essa ideia de upgrade físico foi uma das causas da proibição da Sibutramina, porque o abuso foi gerado em grande parte por pessoas que não precisavam dele, realmente

Uma questão fundamental é saber separar os distúrbios psicológicos dos físicos, metabólicos. E entender que medicamento não é uma pílula mágica, é uma substância que tem riscos e foi projetada para um público específico na maioria das vezes.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O significado do dia 08 de março.

História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
  • 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
  • 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
  • 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
  • 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
  • 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
  • 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
  • 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
  • 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
  • 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
  • 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
  • 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

T.O.C?

Transtorno Obsessivo Compulsivo (T.O.C.)

Trata-se de um TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO, uma doença crônica de evolução variável, que pode surgir de forma abrupta, desencadeada ou não por algum evento estressor. É mais comum na adolescência e vida adulta do que na infância.

Muitas pessoas costumam confundir a personalidade obsessiva compulsiva com o transtorno em si. Podemos ter um parente, um amigo, um vizinho que age de forma ritualística e metódica apresentando uma forma insegura de se relacionar com a realidade. Neste caso, estaremos diante da Personalidade Obsessiva Compulsiva. O Ego (ou o nosso eu, concebido como um pólo de defesa ou de adaptação à realidade) é sintônico. Em outras palavras, aqui o indivíduo não sente que seus traços de personalidade ou comportamento são questionáveis ou estranhos o que auxilia, por exemplo, na profissão, não prejudicando a relação.

Já o T.O.C. é algo estrutural (está na base da formação de nossa personalidade) determinando uma inibição na conduta social e na adaptação do indivíduo com o meio. Neste caso, o Ego é distônico. Ou seja, ele sente que há algo nele que não está certo ou não vai bem, características estas comuns nos neuróticos, causando no indivíduo uma ansiedade e um sofrimento real.

Entre as possíveis causas do Transtorno Obsessivo Compulsivo, podem destacar-se as biológicas e as psicológicas.

Sob o ponto de vista biológico acredita-se que o T.O.C. seria ocasionado por uma disfunção de neurotransmissores em certas regiões do cérebro, podendo ter uma base genética.

Já sob o ponto de vista psicológico, crê-se que este transtorno seja originário de um ambiente infantil rígido, controlador, exigente, ameaçador, onde o indivíduo pode ter sido desvalorizado, desprezado e até humilhado, o que o leva a uma fixação na fase oral de retenção. As condutas obsessivas seriam, portanto, uma forma de domínio sobre a angústia sentida, sendo expressa através da ritualização. Em outras palavras, podem ser vistas como maneiras de conter as pulsões vividas como perigosas e destrutivas.

No que diz respeito a etiopatogenia da neurose obsessiva há uma herança, não genética, mas sim familiar da ansiedade, de como ela é controlada.

Para se defender dos conflitos gerados internamente e no contato, o indivíduo utiliza-se de vários mecanismos defensivos, tais como : isolamento de afeto, intelectualização, formação reativa, anulação e deslocamento.

Neste sentido, o indivíduo pode, por exemplo, isolar um comportamento ou idéia de tal forma, que suas ligações com outros pensamentos ou com o autoconhecimento ficariam interrompidas, banidas da consciência. Ou ainda, apresentar comportamentos contrários a um desejo subjacente. Por exemplo, a mania de limpeza num indivíduo seria uma formação reativa contra o desejo de envolver-se com a sujeira ou seus representantes. Outros podem também se utilizar da anulação retroativa. Neste caso o indivíduo pode abrir a porta, fechar, abrir novamente como forma de anular o primeiro comportamento ou o pensamento anterior. Ë também comum aqueles que transferem um pensamento ou sentimento de uma pessoa para outra que não tem relação com a causa original. Ex.: Meu chefe briga comigo, me sinto humilhado e com raiva e desloco este sentimento para minha esposa. Quando chego em casa brigo com ela por algo sem importância descontando a minha ira. Ou ainda, posso ter uma experiência ruim com um dentista e generalizar meu comportamento de precaução ao me relacionar com os outros profissionais desta categoria.

Em geral os indivíduos com Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC) sofrem de grande insegurança por causa do rebaixamento de sua auto-estima, demonstrando grandes anseios por dependência que não foram preenchidos, além de uma grande raiva dirigida aos pais que não estiveram disponíveis quando foram necessários. Essa necessidade de proteção e cuidados, entretanto, é negada pelos pacientes que fazem questão de repudiar qualquer dependência que possam ter das pessoas mostrando distanciamento, austeridade e individualismo.

O trabalho com esses pacientes é muito complicado por causa de sua dificuldade, não só de expressar seus impulsos agressivos, como também de reconhecer os reais sentimentos que estão subjacentes às suas obsessões.

Pode-se dizer, assim, que os principais sintomas primários do TOC são as obsessões, compulsões e dúvidas constantes e infindáveis. O indivíduo nunca consegue decidir-se por esse ou aquele comportamento ficando dependente dos outros para tomar suas decisões, para ter uma crença ou decidir sobre seu futuro.

Observa-se que, na OBSESSÃO, os pensamentos, idéias, imagens, cenas invadem a consciência da pessoa de forma repetitiva, estereotipada, persistente, sendo seguidos ou não de rituais para neutralizá-los (outros pensamentos ou ações). Como são sentidos como inadequados, geram ansiedade e desconforto (ex.: obsessão sexual, de morte, contaminação, doença, de ser ferido, palavras, números).

As idéias obsessivas por serem extremamente rígidas, obstinadas, estáveis e carregadas afetivamente são muito difíceis de serem modificadas.

Já na COMPULSÃO observam-se comportamentos repetitivos, que são utilizados como forma de aliviar a ansiedade, destacando-se entre estes : lavar as mãos inúmeras vezes seguidas, limpar a casa constante e desnecessariamente, não pisar em quadrados, conferir coisas, contar e ordenar objetos, fazer a arrumação minuciosa de objetos, praticar rezas ritualísticas, fazer revisões constantes de atos executados, etc.

Além destas, existem ainda as compulsões automutiladoras como, por exemplo, coçar a pele até machucar, morder-se, cortar-se, roer unha até sangrar os dedos, coprolalia (impulso mórbido que leva o indivíduo a proferir obscenidades), tocar algum objeto,etc.

De forma geral, pode-se dizer que, a compulsão, tanto mental como motora, tem como objetivo desfazer ou neutralizar as obsessões. Exemplificando : um indivíduo pode achar que vai ser assaltado se não der três batidas na mesa de madeira antes de sair de casa ou cuspir sempre para que sua mãe não adoeça.

Pacientes de TOC também podem demonstrar muitos sintomas secundários como depressão, fúria, perturbações perceptuais e dificuldades sexuais. O sentimento de raiva, geralmente, só é manifestado quando alguém interfere nas compulsões do indivíduo. Vale lembrar, que nestes casos, estas pessoas acabam até por agredir física e verbalmente seus familiares diante da recusa na cooperação da execução de uma compulsão ou por tentarem impedi-lo que se ocupe desta.

Pode-se dizer que, os indivíduos que sofrem desta patologia são rígidos consigo próprios. Como ora eles cedem aos seus desejos, ora fazem cobrança de seus atos, costumam apresentar comportamentos ambivalentes que geram culpa e ansiedade, dando origem às idéias obsessivas (ex.: se eu não fizer isto, meu pai morre).

É comum também verificar-se entre os portadores de T.O.C. as dificuldades de relacionamento, pela presença da ansiedade elevada no contato, seja por medo da desaprovação ou da perda. O controle é feito para não perder a organização egóica. Quando alguém tira algo dele, ele começa a se desorganizar e desloca sua ansiedade para a repetição, pois não tem estrutura para lidar com a perda e o luto. Seu raciocínio é voltado às minúcias e aos detalhes.

A Psicanálise e as terapias comportamentais e ocupacionais visam diminuir os comportamentos compulsivos. Dependendo da gravidade dos sintomas o tratamento medicamentoso é recomendável para o controle da depressão e ansiedade, que inevitavelmente surgem nestes tipos de paciente.

Como comentado anteriormente, tratar dos pacientes que apresentam este transtorno não é fácil, pois mesmo que os sintomas sejam ego-distônicos e o indivíduo saiba que aquilo não está de acordo com sua vontade consciente, ele terá dificuldades de atuar em seu próprio beneficio. Isto porque o controle tem uma função de protegê-lo contra algo que o ameaça de forma intensa e perigosa, o que faz com que ele se agarre ao mesmo de forma obstinada.

Mas, mesmo sendo um tratamento de difícil manejo, ainda assim é possível ter sucesso com esses pacientes quando utilizadas as técnicas acima mencionadas. Por isso, não deixe de procurar ajuda profissional se você ou alguém de seu convívio apresentar este Transtorno. Com certeza, unidos poderemos encontrar uma melhor solução para este conflito.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

LEPTOSPIROSE.

A leptospirose é uma doença que ocorre no mundo inteiro - exceto nos pólos - mas possui maior incidência nos trópicos. Acomete pessoas de todas as idades e é mais comum nas populações com piores condições de saneamento básico.

Transmissão da leptospirose

A leptospirose é uma doença de animais mamíferos, principalmente roedores. Pode atingir cães e gatos domésticos, além de animais de criação como gado, cavalos, porcos, ovelhas etc...

O animal contaminado elimina a bactéria em sua urina, contaminando o solo e água. A Leptospira interrogans é capaz de sobreviver por muito tempo em ambientes úmidos, porém, morre rapidamente em ambientes secos.

Um mito urbano muito difundido é o da transmissão de leptospirose em latas de refrigerante e cerveja. Uma vez que estas estejam seca, a bactéria torna-se inviável. Porém, essa via é possível se as latas, após contato com a urina infectada permanecerem armazenadas em locais úmidos até o momento do consumo.

Entre os humanos, a principal fonte de transmissão são os ratos de esgoto. A infecção ocorre geralmente após o consumo de líquidos e alimentos e também por contato direto da pele - principalmente se houver feridas - com água contaminados pela urina destes roedores. Quanto mais prolongado for o contato com a pele, maior o risco de contágio.

Leptospirose
Enchentes - fator de risco para leptospirose
Não há relatos de transmissão humano para humano.

Nas regiões mais pobres, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de chuvas e enchentes contaminadas por urina de ratos. A ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as consequentes inundações são condições favoráveis às epidemias.

É possível pegar leptospirose ao nadar em rios e lagos de água doce. Na praia a contaminação é pouco provável devido ao alto teor de sal da água.

Sintomas da leptospirose

Como ocorre em várias outras doenças infecciosas, o quadro clínico da leptospirose varia muito de indivíduo para indivíduo. O paciente pode apresentar desde quase nenhum sintoma, até um quadro grave com risco de morte.

O período de incubação pode variar de 2 a 30 dias. A média é 10 dias de intervalo entre a contaminação e o início dos sintomas da leptospirose.

Mais de 75% dos pacientes apresentam febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor muscular. 50% apresentam náuseas, vômitos e diarréia. Um achado típico da leptospirose é a hiperemia conjuntival (olhos acentuadamente avermelhados).

Outros sintomas possíveis incluem tosse, faringite, dor articular, dor abdominal, sinais de meningite, manchas pelo corpo e aumento dos linfonodos, baço e fígado.

Como os sintomas da leptospirose são semelhantes às de várias outras doenças febris, o dado mais importante para o seu diagnóstico é a exposição recente a situações de risco como enchentes ou contato com água de poços, fossas, bueiros e esgoto.

A maioria dos pacientes melhora em um semana. Algumas vezes a evolução da doença é bifásica, com alguma melhora por 2 ou 3 dias seguido de nova piora dos sintomas.

A maioria dos casos de leptospirose apresenta evolução benigna, porém, em cerca de 10% a evolução é mais grave, complicando com insuficiência renal aguda (leia: ENTENDA A INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA), hemorragias, insuficiência hepática e insuficiência respiratória.

Os pacientes que complicam costumam apresentar sinais de icterícia (pele amarelada) após o terceiro dia de doença (leia: ICTERÍCIA NO ADULTO E ICTERÍCIA NEONATAL)

O diagnóstico final é normalmente feito através da sorologia sanguínea.

Tratamento da leptospirose

A imensa maioria dos casos de leptospirose é auto-limitada e deve ser tratada apenas com sintomáticos e hidratação. Quando o diagnóstico é feito nos 4 primeiros dias, pode se lançar mão de antibióticos como penicilinas, tetraciclina (ou doxiciclina) e eritromicina.

Deve se evitar aspirina e antiinflamatórios pelo risco de hemorragias (leia: AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIINFLAMATÓRIOS e ASPIRINA | AAS | Indicações e efeitos colaterais).

Nos casos mais graves pode ser necessário internamento em UTIs (leia: ENTENDA O QUE ACONTECE COM OS PACIENTES NA UTI) e instituição de tratamentos mais agressivos como ventilação mecânica e hemodiálise (leia: O QUE É HEMODIÁLISE? COMO ELA FUNCIONA?).

A vacina não confere imunização permanente e só está indicada em pessoas com trabalhos de risco como limpadores de bueiros e fossas.



Leia mais: http://www.mdsaude.com/2009/12/leptospirose.html#ixzz1CbuhmKBd

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Projeto M.A.R e SAMU juntos na tragédia em Teresópolis.









Estivemos acompanhando diretamento todo o caos q se transformou Teresópolis.Nossas  equipes permaneceram resgatando, confortando,recolhendo doações e mais do que qualquer coisa: repassando amor e carinho .Obrigado a todos os voluntários do projeto que deicharam suas casas e familiares para prestar solidariedade. Que Deus os ilumine mais e mais a cada dia.